Quando fica silêncio dentro da gente
assombrando até paredes, esfriando o que é quente
a gente sente, por mais que a gente invente
E quando é intermitente essa falta de barulho
embaralhando a mente, é como olhar pra frente
e não ver nada que sustente
Este é o jogo, estas são as cartas. Não se pode mais blefar:
"Dedique-se à farsa, adote um papel ou seja indiferente".
Estas leis não hesitam em voltar, por mais que a gente tente
Mas quando a gente pensa, vê que esse obscuro permanente
é tudo aquilo de sonho que desde sempre a gente mente
achando que um dia vai ser crente,
de que tudo que é latente, dos outros ou da gente
não importa quanto vente ou qual se deixe
tudo vive e morre com a gente
28 de outubro de 2016
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