22 de abril de 2009

FLORES


I
Teu vício virou tema
Da minha vida
E virou do avesso
Meu sistema
Meu silencio variou de forma
Pra virar abrigo
Abrigo de nós dois.

II
Analgésico é olhar teus disfarces
E entender minha fuga.
Deleite é lembrar,
tua voz
Dizendo meu nome,
Indagando: Por que?
Pedindo pra ficar,
Perguntando o que fazer
Depois do fim.
Alívio é saber
Que não foi erro meu
Que mesmo na seqüência
Pode haver um recomeço,
Que até o herói perde o rebolado.
Que não julgaste os meus atos
(mas com força repeliu-me)
Desesperador foi saber
Que poderíamos ter sido mais
Melhores que apenas o mínimo.

III
Que o sol que se abriu
Poderia ser refúgio
Para o que fomos nós;
Iluminando a ponte
Que uniu nossos extremos
Para encontrarmos o “nós”
Que subestimamos;
Guiado teus sinais
Para nos perdemos
Na lua falsa que inventaste
Pra nos perdermos mais,
Da melhor maneira
Que conhecemos,
Brilhado em nossos corações
Sedentos e confusos
Só para ofuscar o medo
No entanto,
Insistisse
E fomos menos

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