22 de abril de 2009

LINHAS DESCONEXAS


Não ha melhor
Que o não ser,
Que as verdades
Do barulho
Dissonante que ainda
Recuam e choram
Por ilusões perdidas,
Vastas
Das pobres putas,
Pobres
Dos descamisados
Das meias velhas
Dos velhos
Burgueses
Do tédio
E da vontade de ser tudo
E tudo muda
E muda o mundo
E fode o fundo
Mira o raso
Encobre o furo
Reza o bispo
(reles chulo)
cágado nulo
que acaba verde
num papel antigo
nesses de carta
de uma mal
e certa escrita carta
não mandada,
pra gaveta singelamente
enviada.
Para o raio que o parta,
Para a porta do mundano;
Invadiam tristes feliseus,
Os egípcios
Aos infernos.
Os infernos pro céu.
Precariamente desenhados
No céu profano,
Tecidos de mel e dor.
Origem de todo fel

Prosas em versos,
Versos vazios,
Antigos, inócuos
Nada melhor de ferir
Que desmirar do olhar
Que finca o férreo venenar
Tudo,
Todo,
Tolo.
(raso ou fundo)
olhar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada pela sua visita! Volte sempre para tomar um chá neste espaço de aluguel, e mais do que tudo: completamente seu.

Related Posts with Thumbnails
 

Voltar ao Topo