3 de setembro de 2010

QUE NADA


Desculpa assim
vergosa, dura
ás vezes sem cor

Não me revelar tanto
por tão pouco
refletir-me

ou tão tanto negar
a mim o que
me imponho

Desculpa assim
cheia de buracos
falsos motivos

breus, beleléus
sem zéfinis
com bla-bla-blás

Essa obscurecência
dor e mais,
dramas existenciais

Desculpa as vezes
assim sem coisa
sem tal e "mas"

Perdoa aí o exagero
a intensidade
tanta dor

Tanto tempero
pra muito
pouca cor

O idealismo romântico
o demasiado
o paralelismo de amor

Desculpa pelas fantasias
tantas em tudo colocadas
enxergar pouco em preto e branco

Foi mal ser assim sem "talvez"
sem adjunto, sem provérbio
pouco verbo, sem porquê

Foi mal assim
pouco fulgás
Foi mal doer demais.

(O marrom da alma escrevem o espinho da rosa que brota em mim,
esse é meu milagre: minha alegria velada)

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