Desculpa assim
vergosa, dura
ás vezes sem cor
Não me revelar tanto
por tão pouco
refletir-me
ou tão tanto negar
a mim o que
me imponho
Desculpa assim
cheia de buracos
falsos motivos
breus, beleléus
sem zéfinis
com bla-bla-blás
Essa obscurecência
dor e mais,
dramas existenciais
Desculpa as vezes
assim sem coisa
sem tal e "mas"
Perdoa aí o exagero
a intensidade
tanta dor
Tanto tempero
pra muito
pouca cor
O idealismo romântico
o demasiado
o paralelismo de amor
Desculpa pelas fantasias
tantas em tudo colocadas
enxergar pouco em preto e branco
Foi mal ser assim sem "talvez"
sem adjunto, sem provérbio
pouco verbo, sem porquê
Foi mal assim
pouco fulgás
Foi mal doer demais.
(O marrom da alma escrevem o espinho da rosa que brota em mim,
vergosa, dura
ás vezes sem cor
Não me revelar tanto
por tão pouco
refletir-me
ou tão tanto negar
a mim o que
me imponho
Desculpa assim
cheia de buracos
falsos motivos
breus, beleléus
sem zéfinis
com bla-bla-blás
Essa obscurecência
dor e mais,
dramas existenciais
Desculpa as vezes
assim sem coisa
sem tal e "mas"
Perdoa aí o exagero
a intensidade
tanta dor
Tanto tempero
pra muito
pouca cor
O idealismo romântico
o demasiado
o paralelismo de amor
Desculpa pelas fantasias
tantas em tudo colocadas
enxergar pouco em preto e branco
Foi mal ser assim sem "talvez"
sem adjunto, sem provérbio
pouco verbo, sem porquê
Foi mal assim
pouco fulgás
Foi mal doer demais.
(O marrom da alma escrevem o espinho da rosa que brota em mim,
esse é meu milagre: minha alegria velada)
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