(...) Envenenou-se então com sua própria dor. Embriagou-se com aquelas coisas todas. O frio, a fome, o seco, e o amargo. Suas verdades não diziam coisa alguma a mais ninguém, ela mesma não se sabia mais. Eram somente restos da indiferença que despontou por detrás dos olhos intangíveis. Olhar naqueles olhos era como se embrenhar pelos lençóis dos mistérios da morte. E não morrer.
22 de abril de 2009
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