28 de junho de 2009

SENTIDO


E jogo
eu nego
meço
o alvo
o preto
miro
Não, não meço na rima
o tamanho do risco que falo
que corro
(que faço?)
Das letras que traço
trago,
troco,
trego, treço
treco
troço
Um trago
(ou mais)
do bom uísque peço
Escondo que finjo
e calo
(cansando no fim;
encantado pranto que
choro
que canto
que calo de canto
embalo
da dança descanso
do nada revogo)
Homem,
não tens mulher
Nas tuas perguntas
me perco,
nos perco
sou parca nas minhas respostas
e nas suas
me encontro
Então...
tento
tanto
erro
chega!
Se quer, terá
vai ver
se quer
nem diz
sequer
mas diz
me diz
o quê?
mais que meu
mais puro
e inebriante amor?
sexo
?
e se só o for
padeço

2 comentários:

  1. Jogos de palavras, versos curtos. Fazer o leitor captar a alma do poema em um sá palavra. Lindo!

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