27 de agosto de 2010

VAGO


Depois de editar todo meu álbum com legendas do tipo "learning loving somebody don't make them love you...", percebo que o tempo não é só uma melodia, e que não somos apenas lendas perdidas num oceano de incoerências. São quatro e dezessete da madrugada e eu. Eu. Aconchegadamente acomodada em minha cadeira de três rodinhas, acolhida solidariamente por minhas calças e camisetas velhas de agasalhos antigos, observando, quase que literariamente, a chuva, pergunto às gotas que escorrerem pelo espaço esguio das janelas: afinal, porque cargas d'água chove tanto, e ninguém vem?

(chuva e janela, tanto clichê; pra que mais clichê que pensar em você?)

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