27 de maio de 2015

TU (E MAIS NINGUÉM)

Segurei tua cabeça daquela forma que, tu sabes, me deixa mais feliz; e acariciei teu dorso, tua doçura e tuas orelhas como se, de repente eu amasse mais animais do que pessoas e, por acaso, e sorte minha, fosse você meu preferido. Um gato não domesticado e ainda assim, meu. Como é bom quando acontece de você finalmente aceitar ficar quietinho comigo e eu consigo olhas teus olhos de passarinhos; é quase como se, por alguns minutos, você me lembrasse que aceitou o desafio de ser completamente meu - e eu posso responder, por essa canal silencioso, subejtivo mas quase óbvio que sempre existiu entre nós, de que eu estou completamente pronta para assumir a delícia que é ser sua também.

(me afundar eu teu peito
é como escarrar
na cara da morte
a vida outra vez)

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